terça-feira, 27 de dezembro de 2011

I don't want you to go...



TÃO BREVE

As horas passaram tão rápido.
Eu nem tive tempo de perceber.
Nem tive tempo de me dar conta de que você mudou alguma coisa em mim.
Você deixou uma cicatriz muito bonita na minha memória.
E eu nunca faria questão de esquece-la.
O tempo resolveu correr mais rápido quando eu estava contigo.
E depois achou mais coerente se arrastar quando você se foi.

Você poderia estar aqui.
Eu sei que ficaria tudo bem!

Você simplismente seguiu em frente.
Forte como sempre.
E eu rastejei.
Como sempre, lamentei.

Mas eu vou continuar aqui, para quando você me quiser, querido.
Vou estar aqui para você se aquecer e se reconfortar.
Vou ser a sua paz temporária.
Não importa o que seja necessário.
Eu encaro o abandono para poder ser alguém perante seus olhos!

Você poderia regredir.
Eu prometeria que não iria me iludir.

Você não olhou para trás.
O que estava na sua frente era mais importante.
E eu fiquei parado te olhando partir.
E insignificantemente, eu tentei sorrir.

Eu tenho paciência suficiente para acabar com as suas mágoas.
E me livrarei das minhas.
Eu só precisava de um sinal.
Mas meus olhos vendados não podem ver nada.
E algo me faz acreditar que eu não vou ouvir o som da tua voz.

Você poderia acreditar.
E eu nunca iria te decepcionar!

Você não se arrepende do que fez.
Não importa que se passem 3 dias ou 1 mês.
E eu vou voltar para aquela rua cansado, mas ainda sim caminhando.
Como de praxe, deprimido, e pra sempre me culpando.

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