segunda-feira, 22 de agosto de 2011

And I fade...


DESAPARECER

Quando uma estrela caiu do céu, eu vi seu brilho refletido na poça de minhas lágrimas incontáveis.
O sorriso daquela criança desapareceu em meio à névoa.
E as sombras finalmente puderam me consumir.

Está ficando cada vez pior conviver com esses fardos diários.
Nada mais parece ter vida, nada mais parece ter um motivo para ser.

Estas mãos que carregam e cobrem corpos frios me fazer tremer.

E então eu desapareço...
Antes que o sol nasça.
Esperando para que um anjo me levar junto a ele.

Meu céu foi todo pintado de cinza.
Minha paz foi roubada como um bem material qualquer.

Tudo o que me faz chorar...
Abandonado para sempre.

Repouso deitado no chão frio e lamento por tudo.

Quando isto vai ter um fim?
Eu daria tudo para saber...

Enquanto aguardo minha absolvição imaginária, eu desapareço...

Até que meu sangue pare de correr por essas veias estreitas.


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